Translate

Wednesday, August 29, 2012



 
GRUPO (SOVIÉTICO DOS) PINTORES DE MOSCOU (Moscou, 1924-1926).



 
Depois da Revolução Russa os artistas do grupo Valete de Diamantes [Bubnovy Valet] (Moscou, 1910-1917) organizaram esse grupo multidisciplinar que reuniu artistas plásticos, pintores e escultores. Essa nova associação de artistas buscou establecer uma síntese verdadeira do realismo contemporâneo contemplando a arte do futuro, movendo-se sempre para a frente, conforme seus textos publicados (in A Luta pelo Realismo nas Belas Artes dos Anos 20. Materiais. Documentos. Reminiscencias. Moscou, 1962).


 

A nova associação Pintores de Moscou reuniu c. de 40 membros, entre esses Mikhail Avetov, Ivan Chekmazov, Alexander Drevin, Robert Falk, Vera Faforskaya, German Fyodorov, Igor Grabar, Piotr Konchalovsky, Boris Koroliov (escultor), Aleksander Kuprin, Aristarkh Lentulov, Ilya Mashkov, Alexander Osmiorkin, Vasily Rozhdestvewnsky e Nasdezhda Udaltsova. Muitos desses artistas citados se conheceram quando estudavam em Paris (c. 1905-1912). O grupo terminou suas atividades quando foi completamente absorvido pelo grupo AkhRR - AKhR (1926-); no entanto a maioria migrou pouco depois para o outro grupo, dito, Sociedade dos Artistas de Moscou (v.).


REFERÊNCIAS SELECIONADAS:



KOVTUN, Y. (Introd., documentary material and annotation); BOWLT, J. (Foreword.). The Russian Avant-Garde in the 1920-1930s: Painting. Graphics, Sculpture, Decorative arts from the Russian Museum in St. Petersburg. Bournemouth: Parkstone Publishers. St. Petersburg: Aurora Art Publishers, 1996, 175p.: il., algumas color.


GRUPO (PARISIENSE DOS) NEO-HUMANISTAS OU NEO-ROMÂNTICOS [NEO-HUMANISTES OU NEO-ROMANTIQUES] (Paris, 1924-).



Destaques: TCHELITCHEV, Pavel.


 
Quando o artista plástico russo Pavel Tchelitchew foi viver em Paris, ele integrou-se às vanguardas francesas do grupo dos Neo-Humanistas, dito, Neo-Românticos, do qual participaram Christian Bérard, Eugène Berman e seu irmão Léonid Berman, além de Kristians Tonny e Léon Zack, entre outros. Os artistas foram todos associados à comunidade homoerótica presidida por Jean Cocteau, que, desde o início da década de 1920 se tornou o mais importante artista das vanguardas francesas. Entre os citados, dois artistas se destacaram na cenografia e figurinos para balé e cinema: o primeiro foi Pavel Tchelitchev, que criou cenários complicadíssimos para o balé Ode, a Grandeza da Natureza e a Aurora Boreal, baseado num poema de Mikhail Lomonosov dedicado à Imperatriz Elizabeth da Rússia (século XVIII), encenado pelos Ballets Russes [Balés Russos] da Cia. Teatral S. P. Diaghilev (1928).



Christian Bérard destacou-se na cenografia do filme de Jean Cocteau, A Bela e a Fera [La Belle et la Bête]; ambos, Bérard e Cocteau foram recebidos pelo patrono do cinema de vanguarda, o Visconde Charles de Noailles e sua senhora, no Palacete de Hyères, obra do arquiteto norte-americano George Mallet-Stevens. Tanto Tchelitchevg bem como Bérard trabalharam para seis balés com coreografia de Georges Balanchine, obras-primas realizadas para a pequena companhia Os Balés [Les Ballets], de Misia Godbeska (v. Misia Sert) e Edward James, rico patrocinador anglo-americano (Paris, 1933, v.).

No comments: