Translate

Tuesday, August 21, 2012

GRUPO (SOVIÉTICO) COMUNISTA FUTURISTA [KOM-FUTV - KOMUNISTY-FUTURISTY] (Moscou, 1919-1921).

 GRUPO (SOVIÉTICO) COMUNISTA FUTURISTA [KOM-FUTV - KOMUNISTY-FUTURISTY] (Moscou, 1919-1921).


Destaques: BRIK, Osip, Vladimir MAYAKOVSKY e Vsvolod MEYERHOLD.


O grupo se formou a partir da parceria de Vladimir Mayakovsky com o coronel Osip Brik. No inverno, o escritor resolveu ceder aos apelos do coronel e tornar-se colaborador do Comissariado do Povo para a Educação e Arte (NARKOMPROS, 1918; v.). Formou-se a partir de uma associação de artistas o Grupo Comunista Futurista [KOM-FUT - I Komunisty Futuristy] que foi multidisciplinar, pois reuniu poetas e escritores a artistas plásticos, diretores de teatro, cenógrafos e figurinistas. Os principais associados foram David Sheteremberg, Natan Altman, Vladimir Mayakovsky, o Coronel Osip Brik e sua esposa Lili Brik (v.), Bóris Kuchner e o diretor teatral Vsvolod Meyerhold.


Nas atas de criação da associação foram escritas declarações pragmáticas e polêmicas, como:


[…] todas as formas de moralidade, filosofia e arte, devem ser recriadas de acordo com os princípios comunistas […]


conforme publicado na revista
Arte da Comuna (Iskusstvo Komuny). O Grupo KOM-FUT desejava registrar-se como partido político, mas tanto Lenin como o Coronel Anatoly Lunacharsky, acharam o teor do movimento Anarquista (v. Anarquia e Anarquistas) e recusaram sua filiação ao Partido Bolchevique (Petrogrado).


Mayakowsky dedicou à Lenin seu poema 150.000 versos, que assinou como KOM-FUT Maiakowsky (abr., 1921). A partir deste momento, cada vez que aparecia a palavra KOM-FUT a imprensa criticava o grupo, atribuindo conotação pejorativa ao nome associado ao Futurismo italiano, movimento artístico estrangeiro execrado na socidade soviética (v. Futurismo na Rússia, publicarei posteriormente, junto com o Futurismo italiano). Membros do grupo adquiriram posições oficiais na nova direção da cultura do país. Mayakowsky afastou-se do KOM-FUT, envolvido cada vez mais com a publicação de livros e revistas, como a Lef (v.), desligando-se totalmente do grupo que, encerrou suas atividades.


REFERÊNCIAS SELECIONADAS:


CATÁLOGO. HULTEN, P. (ORG.); JUANPERE, J.A.; ASANO, T.; CACCIARI, M.; CALVESI, M.; CARAMEL, L; CAUMONT, J; CELANT, G; COHEN, E.; CORK, R.;CRISPOLTI, E.; FELICE, R; DE MARIA, L.; DI MILLIA, G.; FABRIS, A.; FAUCGEREAU, S.; GOUGH-COOPER, J.; GREGOTTI, V.; LEVIN, G.; LEWISON, J.; MAFFINA, F.; MENNA, F.; ÁCINI, P.; RONDOLINO, G; RUDENSTINE, A.; SALARIS, C.; SILK, G.; SMEJKAI, F.; STRADA, V.; VERDONE, M.; ZADORA, S. Futurism and Futurisms.
New York: Solomon R. Guggenheim Museum, Abeville Publishers, 1986. 638p.: il, retrs., pp. 506-508.




GRUPO (SOVIÉTICO DA) SOCIEDADE DE JOVENS ARTISTAS (OBMOKhU, Moscou, 1919-1921).

 
Destaques: irmãos STERNBERG e Konstantin MEDUNETSKY.


Essa associação moscovita formou-se nas VKhUTEMAS, depois da revolução russa, com alunos de Vladimir Tatlin e Aleksandr Rodchenko . O Grupo da Sociedade dos Jovens Artistas [OBMOKhU] publicou manifesto; e, a primeira mostra expôs Instalações espaciais (1920). Um ano depois da revolução russa o grupo associou-se ao movimento do Construtivismo soviético. Posteriormente, as imagens Construtivistas de Medunetsky serviram para ilustrar a revista Circulo (Circle- International Survey of Contemporary Art) publicada por Naum Gabo associado ao arquiteto Leslie Martin (Londres, 1937). Esse grupo, que desejava reviver o Construtivismo soviético na Inglaterra, publicou inúmeras ilustrações com as obras dos participantes do Grupo OBMOKhU.
 
REFERÊNCIAS SELECIONADAS:


DICIONÁRIO. CHILVERS, I. The Concise Oxford Dictionary of Art and Artists. Edited by Ian Chilvers. Oxford: Oxford University Press, 1990. 517p. p. 125. (Oxford reference).



GLOSSÁRIO: GRUPO (SOVIÉTICO DA) TORRE (Moscou, c. 1918-1922).

Esse grupo foi liderado por Vladimir Tatlin (1885-1953) originou-se no ateliê de arquitetura A Torre, que, depois da Revolução Russa passou a projetar obras espaciais e arquitetônicas (1917). Dois anos antes Tatlin organizou a exposição das vanguardas russas chamada de O Armazém, por ter sido realizada no espaço alternativo de antigo depósito de armamentos do exército (1916).


O grupo A Torre, projetou pavilhões de exposições, especialmente para feiras agrícolas como para a mostra da União de todas as Agriculturas, projetada por Vera Pestel (1887-1952) e Aleksandra Ekster (1882-1949). Pestel tornou-se uma das mais destacadas artistas Construtivistas; anteriormente ela participou do grupo Supremus de Kasemir Malevich (1878-1935), e suas obras participaram de uma única mostra do grupo Mundo da Arte (1917). E depois do Grupo (Soviético) da União de Artistas e Poetas Arte é Vida [Makovets], também fundado por Tatlin (v.), que organizou várias mostras (1922; 1925).

 

GLOSSÁRIO: MUSEU DE CULTURA ARTÍSTICA (MCA, Moscou, dez., 1918-1921).


Quando o poder pendeu para a ala esquerda das artes e o Colégio Pan-Russo das Artes e da Indústria Artesanal resolveu criar uma comissão especial para a qual convidou artistas de esquerda para formarem os novos MCA/ Museus de Cultura Artística, e a dita, Oficina dos Museus (Moscou). Toda a implantação, criação e resoluções referentes aos MCAs foram decisões dos artistas das vanguardas que participaram do Comissariado do Povo para a Instrução Pública (NARKOMPRÓS): foram eles que estabeleceram o novo plano para a educação artística no novo sistema de ensino soviético. Os MCAs passaram a funcionar em prol da educação, trazendo a modernização do sistema da arte estatal russa: a organização passou a dispor de fundos para a aquisição de obras dos artistas plásticos das vanguardas russas.


A primeira dita, Comissão dos MCA foi constituída por Wassily Kandinsky (1866-1944), Pavel Kusnetsov (1878-1968), David Sheteremberg (1881-1948), Aleksey Morgunov (1884-1935), Robert Falk, (1886-1959), Natan Altman (1889-1970), Aleksandr Rodchenko (1891-1956) e Nicolay Punin (1888-1953).

O primeiro diretor dos MCAs foi Kandinsky (jun., 1919); ele logo caiu em desgraça por pertencer à velha guarda. O poder na arte, controlada pelo Estado Soviético desde a Revolução Russa, foi transferido para Aleksandr Rodchenko, predileto do poderoso burocrata Osip Brik, o que facilitou sua ascensão. Na primeira oportunidade W. Kandinsky voltou ao Ocidente (c. 1922): quando Ióssif Stalin assumiu o poder na URSS, ele cortou as verbas destinadas à promoção das artes soviéticas, quando, por falta de apoio estatal, foram encerradas as atividades de criação dos novos MCAs / Museus de Cultura Artística (1919-1921). Nesse período foram criados c. de trinta MCAs, espalhados por todo o território de dimensões continentais da URSS.


REFERÊNCIAS SELECIONADAS:

CATÁLOGO.
DJAFAROVA, S. Una politica de difusión del arte moderno: los museos de cultura artistica. Apud KRENS, T.; GOVAN, M.; GUSEV, V.; PETROVA, E.; KOROLEV, I. WEBER, J.; GRASSNER, H.; LODDER, C.. La Vanguardia Rusa, 1905-1925, en Las colecciones de los Museos Rusos. Madrid: Fundación Central Hispano, Fondación ELF, 1993. 295p.: il., color.



CATÁLOGO. LODDER, C., MILNER, J.; DJAFAROVA, S. (Biogr.). La Vanguardia Rusa, 1905-1925, en las colecciones de los Museos Rusos. Apud KRENS, T.; GOVAN, M.; GUSEV, V.; PETROVA, E.; KOROLEV, I. WEBER, J.; GRASSNER, H.; LODDER, C.. La Vanguardia Rusa, 1905-1925, en Las colecciones de los Museos Rusos. Madrid: Fundación Central Hispano, Fondación ELF, 1993. 295p.: il., color.

CATÁLOGO. LODDER, C. El arte de vanguardia en Russia: experimento e innovación. Apud KRENS, T.; GOVAN, M.; GUSEV, V.; PETROVA, E.; KOROLEV, I. WEBER, J.; GRASSNER, H.; LODDER, C.. La Vanguardia Rusa, 1905-1925, en Las colecciones de los Museos Rusos. Madrid: Fundación Central Hispano, Fondación ELF, 1993. 295p.: il., color.



GRUPO (SOVIÉTICO DOS) ATELIÊS LIVRES ESTATAIS DE MOSCOU (SVOMAS, Moscou, 1918-1922).

E


GRUPO (SOVIÉTICO DOS) ATELIÊS LIVRES ESTATAIS) DE PETROGRADO (PETROSVOMAS, Petrogrado, 1918-).


A direção da primeira comissão de compras dos MCA/ MUSEUS DE CULTURA ARTÍSTICAS (v.), recaiu sobre Vladimir Tatlin (1885-1953), que conseguiu do governo a criação dos Ateliês Livres Estatais [SVOMAS]. Os novos ateliês substituíram as antigas Academias de Arte e seguiram o plano ambicioso de implantação dessse tipo de oficina artística por todo o país. Nesses ateliês os professores, artistas das vanguardas russas, foram apontados pelos membros das várias comissões diretoras, como Kasemir Malevich (1878-1935) e Vladimir Tatlin. As Svomas de Petrogrado receberam o nome de Ateliês Livres Estatais de Petrogrado ou PETROSVOMAS; o artista plástico das vanguardas russas Ivan Puni (Jean Pougny, 1888-1936), foi seu professor e participou das decorações de rua para as festas revolucionárias (1918-1919).




GLOSSÁRIO: GRUPO PERFORMÁTICO (ARMÊNIO) QUARENTA E UM (41 - Tiflis, atual Tibilisi, capital da Geórgia russa, c. 1918-1920).


Durante a I Guerra Mundial, vários artistas das vanguardas russas resolveram colocar-se a salvo do conflito, quando passaram prolongada temporada em Tiflis. Nessa época, a região não pertencia ao território russo, ficando fora do conflito mundial. Na cidade os artistas russos, principalmente do grupo moscovita encontraram no cosmopolitismo armênio o destaque na vanguarda literária, cultuada na literatura européia, principalmente francesa. Nessa época os poetas mais importantes, Tizian Tabidze e Paolo Jashvili, editavam a revista Os Chifres Azuis (Tiflis, c. 1917). O escritor Hrand Nazarian publicou em armênio livro sobre o Futurismo italiano: Marinetti e Futurismo (1910).


Os escritores das vanguardas de São Petersburgo, Vasily Kamensky e Nicolay Kruchenyikh, passaram temporada em Tiflis. O grupo organizou leituras de poesias em vários idiomas no palco do Cabaré Fantástico (c. 1917-1919), da artista Elena Konstantinovna Malenkov (1902-1980). O grupo de artistas russos se associou ao Grupo 41 reunido em volta dos poetas armênios, contando com a adesão dos irmãos Ilya Zdanevich (1894-1975) e Kyril Zdanevich (1892-1969) que, desde a fase anterior, estavam completamente integrados às vanguardas moscovitas (v. Mikhail Larionov; KOVTUN, 1998). O grupo publicou a revista Diário 41 (v.).



GLOSSÁRIO: GRUPO (LITERÁRIO SOVIÉTICO DA) SOCIEDADE DE ESTUDO DA LINGUAGEM POÉTICA (OPAÏAZ, Moscou, 1917-1932?).


Destaque: BRIK, Osip.


O Partido Bolchevique que comandou a Revolução de Outubro, formou seu principal elo entre o Estado e as vanguardas russas através do escritor Osip Brik, grande admirador de V. V. Mayakovsky. Foi Brik quem estabeleceu a ligação entre o mundo oficial e o privado e propiciou a abertura, que, no início, possibilitou a convivência com a expressão mais radical do pensamento livre dos artistas, professada pelo grupo Anarquista moscovita KOM-FUT. Em meados da década de 1920, vários dos participantes do grupo, inclusive O. Brik, se associaram à revista Lef,

editada pelo Grupo da Frente Esquerdista das Artes [LEF], fundado por V. V. Mayakowsky.
 

GLOSSÁRIO: GRUPO (SOVIÉTICO DO) DEPARTAMENTO DE ARTE FIGURATIVA [IZO] NO COMISSARIADO POPULAR PARA A INSTRUÇÃO PÚBLICA [NARKOMPRÓS] (Petrogrado e Moscou, fundado pouco depois da Revolução Russa por decretos datados de 02 dez., 1917, 29 jan., e 11 fev., 1918).  


Destaques: SHETEREMBERG, David, Pavel KUSNETZOV, Alexey MORGUNOV, Robert FALK, Alexsandr RODCHENKO, Osip BRIK e Wassily KANDINSKY.



O Conselho Operário dos Soldados Deputados (Petrogrado, nov., 1917), organizou sob a direção de Georgy Yamantov o Conselho de Museus e Preservação dos Monumentos Históricos. O Conselho elegeu o grupo conservador, do qual participava Aleksandr Benua (Alexandre Benois), um dos fundadores da poderosa associação de artistas Mundo da Arte [Mir Iskusstva], empossado depois da Revolução Russa como o primeiro diretor do Museu Ermitage. O grupo esquerdista liderado por V. V. Maiakowsky, viu acontecer o que mais temia: a direção da arte do país continuar na mão dos conservadores, representados pelos mentores do grupo Mundo da Arte (v.).


Poucos dias depois da fundação do Departamento de Arte Figurativa (IZO), foi fundado o Comissariado Popular para a Instrução Pública (NARKOMPROS - NARODNY KOMISSARIAT PO PROSVESCENYU, nov., 1917-), cujo primeiro diretor foi o coronel Anatoly Lunacharsky, que reorganizou a cultura e a educação soviéticas depois da Revolução Russa. O Grupo Monolito (Moscou, 1918-1922), surgiu posteriormente no seio dessa instituição oficial.
 

No Departamento de Arte Figurativa [IZO], o coronel Lunacharsky colocou à frente a maioria dos artistas plásticos e escritores das vanguardas soviéticas, participantes que formaram futuramente o Grupo Comunista-Futurista (KOM-FUT) e o Grupo da Frente Esquerdista das Artes (LEF, v.), que publicou as revistas Lef e Novy Lef (v). Como primeiro diretor do Comissariado do Povo para a Instrução Pública foi apontado o artista David Sheteremberg (1881-1948); e, como seus secretários, os artistas Ivan Puni (1892-1956) e Natan Altman, vanguardistas da nova geração. O NARKOMPROS (1919-1921) atuou ativamente sendo administrado por artistas participantes das vanguardas soviéticas, que criaram o comitê que fundou o Museu de Cultura Artística (MCA, v. Grupo do Museu de Cultura Artística). A artista Olga Rozanova (1886-1918), tornou-se membro do NARKOMPROS, atuante na seção de Arte Industrial que organizou conjuntamente com Alexandre Rodchenko.

Menos de um ano depois da Revolução Bolchevique, a União dos Operários da Arte (Petrogrado, 1918), se dissolveu, perdida nas suas lutas internas. Em seguida, Vladimir Tatlin (1885-1953), foi apontado diretor do primeiro Comitê dos MCA, com Wassily Kandinsky (1966-1944), Aleksey Morgunov (1844-1935), Aleksandr Rodchenko (1891-1956), Wladislas Strzeminsky (1853-1952), Nadeshda Udaltsova  (1885-1961) e Sophia Dimishits-Tolstaia. 
 
REFERÊNCIAS SELECIONADAS:



CATÁLOGO. KRENS, T.; GOVAN, M.; GUSEV, V.; PETROVA, E.; KOROLEV, I. WEBER, J.; GRASSNER, H.; LODDER, C. La Vanguardia Rusa, 1905-1925 en Las colecciones de los Museos Rusos. Madrid: Fundación Central Hispano, Fondación ELF, 1993. 295p.: il., color., pp. 27-32, 40-44.

CATÁLOGO. KOVTUN, E., STANISLAS, Z.; OUVRIARD, N. Filonov. Paris: Éditions du Centre Georges Pompidou, Musée Russe de Leningrad, 1990.

CATÁLOGO. LODDER, C. La Vanguardia Rusa, 1905-1925, en las colecciones de los Museos Rusos. Apud KRENS, T.; GOVAN, M.; GUSEV, V.; PETROVA, E.; KOROLEV, I. WEBER, J.; GRASSNER, H.; LODDER, C.. La Vanguardia Rusa, 1905-1925, en Las colecciones de los Museos Rusos. Madrid: Fundación Central Hispano, Fondación ELF, 1993. 295p.: il., color.

CATÁLOGO. LODDER, C. El arte de vanguardia en Russia: experimento e innovación. In KRENS, T.; GOVAN, M.; GUSEV, V.; PETROVA, E.; KOROLEV, I. WEBER, J.; GRASSNER, H.; LODDER, C.. La Vanguardia Rusa, 1905-1925, en Las colecciones de los Museos Rusos. Madrid: Fundación Central Hispano, Fondación ELF, 1993. 295p.: il., color.

CATÁLOGO. LODDER, C. The Transition to Constructivism. Apud KRENS, T.; GOVAN, M.; GUSEV, V.; PETROVA, E.; KOROLEV, I. WEBER, J.; GRASSNER, H.; LODDER, C. The Great Utopia. The Russian and Soviet Avant-Garde 1915-1932. Frankfurt: Schirn Kunsthalle. Amsterdam: Stedelijk Museum. New York: Solomon R. Guggenheim Museum, 1992.

CATÁLOGO. MILNER, J. Arte, Guerra y Revolucion. Apud La Vanguardia Rusa, 1905-1925, en las colecciones de los Museos Rusos. Madrid: Fundación Central Hispano, Fondación ELF, 1993. 295p.: il., color.



DJARFAROVA,S. Una politica de difusión del arte moderno: los museos de cultura artistica. Apud CATÁLOGO. La Vanguardia Rusa en las colleciones de los museos rusos, 1905-1925. Madrid: Fundación Central Hispano, 1993, pp. 82-84.


KOVTUN, Y Mikhail Larionov 1881
1963. Cronicle of the artist's life and work. Translated by Paul Williams. Bournemouth: Parkstone Press, 1998. 175p.: il., retrs. (Great Painters).





GLOSSÁRIO: ARTE PRODUTIVISTA (SOVIÉTICA) (URSS, 1917-1932).

A nova concepção da arte que surgiu com o Produtivismo soviético, decretou a morte a pintura de cavalete, sem que tal fato significasse a morte da arte em geral. Na nova perspectiva do Produtivismo Soviético a arte continuaria a viver, não como forma determinada, mas como substância criadora. Os artistas deveriam se engajar na tarefa de revolucionar a percepção e a consciência da maioria: e, os artistas Produtivistas deveriam abandonar os ateliês e atuar nas fábricas. Nesse caso, a Arte Não-Objetiva, alimentada pelo Formalismo, pelo Suprematismo (v.) e pelo Construtivismo inicial (v.), que produziu quadros e esculturas para museus, nesse momento da nova plataforma da arte dita Produtivista deveria ser substituída por objetos socialmente justificados por sua forma e destinação (TARABUKIN, 1980: 47). Tarabukin denominou as novas formas de arte de mastervo, junto com Produtivismo: o tradutor inglês usou os termos Habilidade para produzir [Production Skill] e o francês optou por traduzir como Maestria produtivista, domínio produtor [Maîtrise Productiviste], que associava o processo de trabalho à criação. Nesse caso, a arte era encarada como forma superior de trabalho, não alienado, porém engajado na sociedade e vida (MARTINS, 2004).

REFERÊNCIA SELECIONADA:

MARTINS, L. R. O Debate entre Construtivismo e Produtivismo, segundo Nikolay Tarabukin. São Paulo: Revista do Departamento de Artes Plásticas da ECA – USP, 2004, p. 64, 68-69.

No comments: